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terça-feira, 6 de julho de 2010

“l’homme et son double” -Etienne Guillé

“…Je pense qu'un Être humain conscient des richesses potentielles qu’il recèle, ne doit pas se contenter de subir les contraintes de son environnement en invoquant un hypothétique destin pour justifier, à posteriori, ses erreurs, ses errements et son imbróglio affectif, social, ou autre. Selon moi, il doit aller au combat de la Connaissance avec un grand C, comme un Chevalier de la Table Ronde part à la quête du Graal. Il apprendra au cours de chaque étape de quelle(s) Arme(s) il peut disposer pour progresser, quels sont ses atouts, quelles sont sont ses faiblesses. Et il découvrira sa véritable Nature : son Moi profond qui est une sorte de Soi individuel, vibrant à l'unisson du concert cosmo-tellurique, un diamant brut enfoui dans les terrestréités et qu’il faut extraire, libérer de sa gangue pour en prendre conscience et capter les rayons lumineux qu’émettent toutes ses facetes. Et cette extraction, ce passage au creuset, doivent être infiniment répétée jusqu'à ce que l'Oeuvre soit parfaite, jusqu'à l’ultime étape de notre Chemin de Connaissance spécifique.” (in l'homme et son double-Etienne Guillé-pp55; Editions Accarias-L’originel)


Penso que um Ser humano consciente das riquezas potenciais que esconde, não se deve contentar em sofrer os constrangimentos do seu ambiente, invocando um hipotético destino para justificar, à posteriori, os seus erros e os seus imbróglios afectivos, sociais, ou outros. Para mim, ele deve ir ao combate do Conhecimento com um C grande, como um Cavaleiro da Távola Redonda parte na busca do Graal. Ele aprenderá no decurso de cada etapa de que arma(s) pode dispor para progredir, quais as suas vantagens e quais as suas fraquezas. E descobrirá a sua verdadeira Natureza: o seu Eu profundo que é um tipo de Si individual, vibrando em uníssono com o concerto cosmo-telúrico, um diamante bruto escondido que é preciso extrair, libertar do seu peso, para tomar consciência e captar os raios luminosos emitidos de todas as suas facetas. E essa extracção, essa passagem ao cadinho, deve ser repetida infinitamente, até que a Obra esteja perfeita, até à última etapa do nosso Caminho de Conhecimento específico.
(excerto retirado de “l’homme et son double” -Etienne Guillé; pp 55; tradução: teresa cuco)

antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.