Não sei amiga, não sei;
que palavras podem confortar a mãe que perde o filho?
eu, com uma tão vasta experiência de mortes, não sei;
eu, que dizem ter o dom da palavra, não sei.
hoje, não sei.
nem sei se algum dia saberei.
e fico em silêncio
e olho-te em silêncio.
E abraço-te.
(...)técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas(...)
Cartão de Visita do Facebook
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
“l’homme et son double” -Etienne Guillé
“…Je pense qu'un Être humain conscient des richesses potentielles qu’il recèle, ne doit pas se contenter de subir les contraintes de son environnement en invoquant un hypothétique destin pour justifier, à posteriori, ses erreurs, ses errements et son imbróglio affectif, social, ou autre. Selon moi, il doit aller au combat de la Connaissance avec un grand C, comme un Chevalier de la Table Ronde part à la quête du Graal. Il apprendra au cours de chaque étape de quelle(s) Arme(s) il peut disposer pour progresser, quels sont ses atouts, quelles sont sont ses faiblesses. Et il découvrira sa véritable Nature : son Moi profond qui est une sorte de Soi individuel, vibrant à l'unisson du concert cosmo-tellurique, un diamant brut enfoui dans les terrestréités et qu’il faut extraire, libérer de sa gangue pour en prendre conscience et capter les rayons lumineux qu’émettent toutes ses facetes. Et cette extraction, ce passage au creuset, doivent être infiniment répétée jusqu'à ce que l'Oeuvre soit parfaite, jusqu'à l’ultime étape de notre Chemin de Connaissance spécifique.” (in l'homme et son double-Etienne Guillé-pp55; Editions Accarias-L’originel)
Penso que um Ser humano consciente das riquezas potenciais que esconde, não se deve contentar em sofrer os constrangimentos do seu ambiente, invocando um hipotético destino para justificar, à posteriori, os seus erros e os seus imbróglios afectivos, sociais, ou outros. Para mim, ele deve ir ao combate do Conhecimento com um C grande, como um Cavaleiro da Távola Redonda parte na busca do Graal. Ele aprenderá no decurso de cada etapa de que arma(s) pode dispor para progredir, quais as suas vantagens e quais as suas fraquezas. E descobrirá a sua verdadeira Natureza: o seu Eu profundo que é um tipo de Si individual, vibrando em uníssono com o concerto cosmo-telúrico, um diamante bruto escondido que é preciso extrair, libertar do seu peso, para tomar consciência e captar os raios luminosos emitidos de todas as suas facetas. E essa extracção, essa passagem ao cadinho, deve ser repetida infinitamente, até que a Obra esteja perfeita, até à última etapa do nosso Caminho de Conhecimento específico.
(excerto retirado de “l’homme et son double” -Etienne Guillé; pp 55; tradução: teresa cuco)
Penso que um Ser humano consciente das riquezas potenciais que esconde, não se deve contentar em sofrer os constrangimentos do seu ambiente, invocando um hipotético destino para justificar, à posteriori, os seus erros e os seus imbróglios afectivos, sociais, ou outros. Para mim, ele deve ir ao combate do Conhecimento com um C grande, como um Cavaleiro da Távola Redonda parte na busca do Graal. Ele aprenderá no decurso de cada etapa de que arma(s) pode dispor para progredir, quais as suas vantagens e quais as suas fraquezas. E descobrirá a sua verdadeira Natureza: o seu Eu profundo que é um tipo de Si individual, vibrando em uníssono com o concerto cosmo-telúrico, um diamante bruto escondido que é preciso extrair, libertar do seu peso, para tomar consciência e captar os raios luminosos emitidos de todas as suas facetas. E essa extracção, essa passagem ao cadinho, deve ser repetida infinitamente, até que a Obra esteja perfeita, até à última etapa do nosso Caminho de Conhecimento específico.
(excerto retirado de “l’homme et son double” -Etienne Guillé; pp 55; tradução: teresa cuco)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
não me morrerás
Não me morrerás
nem os silêncios se instalarão como espadas
nem me conformarei a um qualquer determinismo
Não te matarei
enquanto o espelho me devolver no meu o teu rosto
e o sangue me correr nas veias
como o rio que ainda é nosso.
O nosso rio.
Não nos abandonarei
enquanto tiver nos braços o abraço
e no coração a intricada renda
do nosso amor.
(Teresa Cuco -inédito)
terça-feira, 20 de abril de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Zé Melo
Morreu o Zé Melo. E num instante, todas as imagens me afloraram à mente;
aquela noite em que fomos à FIL, porque o "Cantes do meu Cante", actuava;
o enorme sorriso quando chegámos; aquela música do seu album "Debruçada na Planura"que não estava no repertório, mas que foi cantada especialmente para nós; porque fomos de propósito de Évora, porque a noite estava fria, porque a nossa presença trouxe uma outra motivação aos músicos; depois, a conversa... lembro-me que cantarolou baixinho uma música que havia de trabalhar melhor com o João, porque quando se juntavam os dois, saía coisa boa! E sempre aquele enorme sorriso... e o apuradíssimo sentido de humor.
Hoje, foi um dia triste... muito triste.
Hoje, perdemos um amigo.
Ficam-nos os poemas e as músicas e as memórias.
E fica-nos a certeza de que a tua passagem por aqui, fez deste mundo um sítio melhor.
Descansa em paz.
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antimáscara
Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9
Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).
Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9
Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).
Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.