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terça-feira, 10 de março de 2009

Direitos e obrigações dos direitos

Por Carlos Vogt

De que direito se fala quando mencionamos o direito à educação, à saúde, à vida digna, à dignidade da vida, à infância inocente e inocentada, à velhice segura tranquila sem tranquilizantes, ao ensino, sem e com ensinamentos, à sabedoria sem os sabidos, só com os sábios, os sabiás, e os destemidos.

O direito à vida supõe, é óbvio, mas não tão claro, a própria vida. A vida com direitos é cheia de deveres e devires que para não serem tortos são também deveres, como aqueles, de casa, que trazidos da escola nos obrigam à disciplina de refletir, responder e procurar perguntas para o ser como, o como ser, o porquê do como, menos difícil que o porquê do ser.

O direito à vida supõe que a vida própria, ou a vida alheia, tenha seus direitos. Os direitos da vida são os deveres do homem, já que tudo é invenção humana, do humanismo ao humanitismo, da criação ao evolucionismo, da dor sem cura ao curandeirismo, da metafísica à criatura sem criador.

Quanto mais humano, mais religiosamente profano. (ler mais)

(fonte: http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=43&id=516)
T.C.

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antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.