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domingo, 14 de dezembro de 2008

No dia 4 do corrente mês, no Bibliocafé Intensidez,pudemos assistir às Leituras dramatizadas de peças de Luísa Monteiro(1) e de Rui Pina Coelho(2), esta na voz de Carlos Marques(3).
Gostei dos textos, das dramatizações e, acima de tudo, da proximidade entre quem apresenta os seus trabalhos e quem assiste. Na verdade, a fronteira entre espectador e actor esbate-se e, de alguma forma, quem assiste entra mais em cena.
Após as leituras, lá estava o Armando Nascimento Rosa(4), para, com o seu jeito peculiar, dar início a um espaço de conversa e partilha, num ambiente de deliciosa tertúlia.


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antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.