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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

o que é que se diz?



Hoje, tive que ir aos correios.
Enquanto esperava pela minha vez, não pude deixar de reparar nesta coisa que estava num enorme cartaz.
Que esperar das nossas criancinhas, quando alguém lhes oferece alguma coisa?
Que digam "obrigado(a)", "bem-haja", ou qualquer coisa do género, respondem vocês.
Nããããããão...errado!!!
O que devem dizer é "phone-ix"!!!
E depois devem continuar a dizer "phone-ix" ou outra coisa qualquer que um iluminado se lembre de inventar, pelo resto da infância e devem crescer e dizê-lo aos colegas e professores, e depois aos namorados e namoradas e maridos e mulheres, tendo sempre presente que o devem transmitir aos filhos também.
O que nos vale é que a estupidez é como o cancro: não está provado que seja uma doença hereditária, embora haja famílias com mais propensão para o desenvolver.
Esperemos que não seja o caso desta doce criancinha que aceita o presente deste hipotético pai, a fazer figura de urso (sem desprimor para os ursos, claro!)

T.C.

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antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.