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domingo, 25 de janeiro de 2009

Barack Obama , Messias ou Herói?

Embora veja pouco televisão, acabou por me entrar pela casa dentro os rumores da histeria que possuiu a grande maioria dos Seres deste planeta no que se refere à eleição do novo presidente dos E.U.A..
Será que se festeja a vinda de Obama ou a saída de Bush?, pensei com os meus botões.
É que Barack Obama parece ser agora o Salvador do planeta.
Eu, que tenho dificuldade em acreditar em Messias, muito menos vindos dos E.U.A., fico algo apreensiva.
(dos states, nem bom vento, nem bom casamento…)
Depois, devo confessar que Barack Hussein Obama é um nome, no mínimo curioso, para um Messias.
Podemos sempre arranjar-lhe é um nome de herói, assim de um bom herói com espírito de sacrifício e abnegação, disposto a deixar a sua vida pessoal para salvar o planeta.
E depois podemos fazer vários filmes e livros sobre a saga de um tal “Surfista Dourado” ao serviço do grande Americus, o devorador de mundos.

T.C.

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antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.