Numa dor incontida, a alma soergue-se na profundeza da revolta! Na impávida serenidade dos pobres, assistimos ao assalto desenfreado desta courela que já foi, em tempos, chamada de país.
Os vendilhões da política, incolores, a um todo, numa só voz, banqueteiam-se a rodos até imparem de grandeza! Em traições latentes, constatamos feridos de morte, a impunidade que faz regra! Não existe pudor!
Empoleirados no poder, os compadres vagueiam a seu bel-prazer!
Em tempos, acenam com um gesto chamado de voto! Os pobres, e são tantos, alimentam a esperança, movimentando-se como sonâmbulos alimentando os bichos! Lá longe, ecoa o apelo do hino do que já foi um país.
Às armas! Às armas!
Ergam-se e lutem!
(Garibaldi)
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