Cartão de Visita do Facebook

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

revolta


Numa dor incontida, a alma soergue-se na profundeza da revolta! Na impávida serenidade dos pobres, assistimos ao assalto desenfreado desta courela que já foi, em tempos, chamada de país.

Os vendilhões da política, incolores, a um todo, numa só voz, banqueteiam-se a rodos até imparem de grandeza! Em traições latentes, constatamos feridos de morte, a impunidade que faz regra! Não existe pudor!

Empoleirados no poder, os compadres vagueiam a seu bel-prazer!

Em tempos, acenam com um gesto chamado de voto! Os pobres, e são tantos, alimentam a esperança, movimentando-se como sonâmbulos alimentando os bichos! Lá longe, ecoa o apelo do hino do que já foi um país.

Às armas! Às armas!

Ergam-se e lutem!


(Garibaldi)

Sem comentários:

Enviar um comentário

antimáscara

Termo popularizado a partir do teatro de Ben Jonson (por exemplo, em Mercury Vindicated from the Alchemists at Court, 1616 — v. WWW), para uma técnica dramática que funciona como interlúdio num enredo, introduzindo um momento de grotesco durante o desfile sério das máscaras tradicionais. Quando precedia a representação da máscara, designava-se antemáscara. O desempenho da antimáscara está, no século XVII, associado a questões de estratificação social: os actores mascarados pertencem geralmente à nobreza e a aristocracia, são amadores, que participam no espectáculo teatral por razões lúdicas; os actores com antimáscaras pertencem às classes sociais mais desfavorecidas e são geralmente profissionais. O facto de a antimáscara ter uma função burlesca em relação à máscara convencional permite a comparação com as estratégias de simulação das sátiras gregas antigas. (http://www.levity.com/alchemy/jonson1.html)
Carlos Ceia, s.v. "antimáscara", E-Dicionário de Termos Literários, coord. de Carlos Ceia, ISBN: 989-20-0088-9

Posto isto, Antimáscara assume-se como um convite a dissertações, poemas, textos e demais dizeres que acharmos por bem, enquanto gente de bem.
E porque acontecem coisas, dentro e fora de nós, será ainda um espaço de divulgação, divagação, indignação...(qualquer coisa) que fará o caminho enquanto for caminhando, ao sabor do momento (que é um tempo muito acertado).

Bem-vindos então (ao que há-de ser).
T.C.