Choveu copiosamente!
Grossas gotículas caem ainda dos beirais, estatelando-se como corpos moribundos nas calçadas.
Uma enorme montra reluz com lâmpadas multicolores num sonho colorido infinito!
Uma névoa difusa sombreia o exposto.
Um enorme boneco vermelho de barba branca ostenta uma barriga ímpar…na mão tem uma profusão de brinquedos!
Na rua, andrajoso, um menino acoita-se das beiras que pingam teimosamente, salpicando-lhe a visão…como vê mal! –automóveis passam numa correria desmedida! A indiferença está patente entre dois mundos!
É natal, diz-se de boca cheia!
O que será?
O menino afasta-se sem rumo, olhando o firmamento onde brilham estrelas…
(Garibaldi)
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